quinta-feira, 28 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
Tabaco
Habitualmente, o tabaco serve para ser fumado através do cigarro, do charuto ou cachimbo. No entanto, há quem prefira cheirá-lo (nesse caso usa rapé) ou então mascá-lo (é o chamado tabaco de mascar). O cigarro é o mais consumido, tanto pelos homens como pelas mulheres, e o seu uso pode acontecer em qualquer época da vida, provocando habituação. Os fumadores acabam por ficar viciados de tal forma que, mais tarde, quando querem largar o tabaco, têm imensa dificuldade, recorrendo então à ajuda de médicos e farmacêuticos.
Infelizmente, em Portugal, o primeiro contacto com o cigarro acontece muito cedo, por volta dos 12-14 anos, sobretudo entre os estudantes do sexo masculino.
Os fumadores podem apanhar doenças graves, tais como a pneumonia e o cancro (do pulmão, da laringe, da faringe, esófago, boca, estômago, entre outros). Sabe-se também que, quanto mais cedo se iniciam neste vício, mais dificuldade têm em libertar-se dele.
Durante a gravidez, se a mãe fumar, o feto também “fuma", recebendo as substâncias tóxicas do cigarro através do cordão umbilical. A nicotina provoca o aumento do batimento cardíaco no feto e várias alterações de origem nervosa, para além de fazer diminuir o seu peso. Entre outras complicações que surgem durante a gravidez, o risco de aborto é maior nas mães que fumam.
Durante a amamentação, as substâncias tóxicas do cigarro são transmitidas também para o bebé através do leite materno.
Os fumadores não são os únicos expostos ao fumo do cigarro, as pessoas que não fumam também são atacadas por ele; basta estar ao pé de um fumador para se ser também prejudicado.
Actualmente, sabe-se ainda que o tabaco retira a concentração e o raciocínio.
Por tudo isto ou seja, pela tua saúde, NÃO FUMES!!
O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumadores. Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam. Enquanto nos países em desenvolvimento os fumantes constituem 48% da população masculina e 7% da população feminina, nos países desenvolvidos a participação das mulheres mais do que triplica: 42% dos homens e 24% das mulheres têm o hábito de fumar.
O hábito de fumar (tabagismo) - acto voluntário de inalar o fumo da queima do tabaco - independentemente da qualidade, quantidade ou frequência, constitui a causa mais importante de mortalidade evitável nos países desenvolvidos.
O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu 4,9 milhões de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia.
Na Europa, o fumo do tabaco é responsável por um milhão e 200 mil mortes anuais, prevendo-se que, em 2020, este número ascenda a dois milhões.
O tabaco é um dos maiores inimigos da sua saúde.
A saúde é um estado de bem estar e não apenas a ausência de doença ou incapacidade.
O estado de saúde é determinado por quatro factores: a biologia humana, o ambiente, o sistema de saúde e o estilo de vida - comportamento de saúde.
O estado de saúde depende em muito de comportamentos saudáveis: não utilizar drogas (lícitas ou ilícitas), alimentar-se correctamente, conduzir com prudência, controlar o stress, praticar exercício físico.
O impacto negativo do tabaco está bem estabelecido, na medida em que afecta directamente a qualidade e a quantidade de vida. A cardiopatia isquémica e o cancro do pulmão são os principais contribuintes para o excesso de mortalidade relacionada com o tabaco. Todavia, existe uma forte relação dose-resposta entre o consumo do tabaco e o excesso da mortalidade, medida pela idade de início do hábito de fumar, o número de cigarros consumidos, o número de anos de tabagismo e a profundidade da inalação.
Os primeiros cigarros fumados têm consequências negativas para a saúde, bastam sete segundos para a nicotina atingir o cérebro,estimulando os neurónios. As complicações incluem: a ocorrência de vertigens, olhos a chorar, as mãos a tremer, os músculos tensos, enjoo, alteração no gosto e no cheiro, aumento da pressão sanguínea.
Investigações comprovam que fumar, mesmo que seja só um cigarro, pode trazer graves consequências para a “saúde do seu coração”, podendo, inclusivamente, resultar numa diminuição da capacidade respiratória. Fumar, mesmo que seja apenas um cigarro, pode provocar uma mudança na função principal de bombeamento do coração.
Fumar prejudica a ventilação pulmonar, o transporte de O2 no sangue, prejudica o rendimento físico é incompatível com o desporto de alta competição.
As vantagens de não fumar incluem: bem estar, respirar sem problemas e sem tosse, hálito agradável, dentes e dedos sem manchas amarelas, cheirar a limpo.
Fumar é um dos principais comportamentos perniciosos para a saúde.
A seguir temos uma pequena amostra do que preocupa os pesquisadores com relação ao fumo e à saúde:
Cancro de Pulmão: 87% das mortes por câncer de pulmão ocorrem entre os fumantes.
Doenças Cardíacas:os fumantes correm um risco de 70% maior de apresentar doenças cardíacas
Cancro de Mama: as mulheres que fumam 40 ou mais cigarros por dia têm uma probabilidade 74% maior de morrer de câncer de mama.
Deficiências Auditivas:os bebês de mulheres fumantes têm maiores dificuldades em processar sons.
Complicações da Diabetes:os diabéticos que fumam ou que mascam tabaco correm maior risco de ter graves complicações renais e apresentam retinopatia (distúrbios da retina) de evoluções mais rápidas.
Cancro de Cólon:dois estudos com mais de 150.000 pessoas mostram uma relação clara entre o fumo e o câncer de cólon.
Asma:a fumaça pode piorar a asma em crianças
Predisposição ao Fumo:as filhas de mulheres que fumavam durante a gravidez têm quatro vezes mais probabilidade de fumar também.
Leucemia:suspeita-se que o fumo cause leucemia mielóide.
Contusões em Actividades Físicas:segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos, os fumantes têm mais probabilidades de sofrer contusões em actividades físicas.
Memória:doses altas de nicotina podem reduzir a destreza mental em tarefas complexas.
Depressão:psiquiatras estão investigando evidências de que há uma relação entre o fumo e a depressão profunda, além da esquizofrenia.
Suicídio: um estudo feito entre enfermeiras mostrou que a probabilidade de cometer suicídio era duas vezes maior entre as enfermeiras que fumavam.
Outros perigos a acrescentar à lista:câncer da boca, laringe, gargantas, esófago, pâncreas, estômago, intestino delgado, bexiga, rins e colo do útero; derrame cerebral, ataque cardíaco, doenças pulmonares crónicas, distúrbios circulares, úlceras pépticas, diabetes, infertilidade, bebés abaixo do peso, osteoporose e infecções dos ouvidos. Pode-se acrescentar ainda o perigo de incêndios, já que o fumo é a principal causa de incêndios em residências, hotéis e hospitais.
O Pulmão e o Coração
O pulmão humano é composto de pequenos glóbulos chamados alvéolos. O fluxo de sangue e a irrigação sanguínea entre o coração e o pulmão são intensos. A fumaça do cigarro prejudica directamente o funcionamento do sistema coração-pulmão. Com o passar do tempo os alvéolos pulmonares vão sendo cimentados pelos componentes da fumaça do cigarro, deixando de fazer sua função. O organismo então passa a ter menor oxigenação dos tecidos, resultando em maior facilidade de cansaço para o fumante. O cigarro também causa inúmeros danos ao coração, tal como enfarte.
Drogas
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo modifica as suas funções.
As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais.
O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.
As drogas estão classificadas em três categorias:
- as estimulantes
- os depressores
- e os perturbadores das actividades mentais.
O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógeneos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e das substâncias voláteis.
As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afectam o Sistema Nervoso Central, modificando as actividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injecção, por inalação, via oral ou injecção intravenosa.
Drogas Depressivas - aumentam a frequência cerebral e podem
dificultar o processamento das mensagens que são enviadas ao cérebro.
Exemplo: álcool, barbitúricos, diluentes, catamina, cloreto de etila,
clorofórmio, ópio, morfina, heroína, maconha, haxixe, etc.
Psicodistropticas ou alucinógenarias – têm por característica principal
a despersonalização em maior ou menor grau.
Exemplo: Ayahuasca, cogumelos, skunk, LSD, psilocibina e chá de
cogumelo.
Psicotrópticas ou estimulantes - produzem aumento da actividade
pulmonar, diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos activados.
Exemplo: cocaína, crack, cafeína, teobromina, MDMA ou ecstasy, GHB, metanfetamina, anfetaminas (bolinha, arrebite), PRACEMPA etc.
Uso de drogas
É comum distinguir o abuso do uso de drogas de seu consumo normal. Esta classificação refere-se à quantidade e periodicidade em que ela é usada. Outra classificação, refere-se ao uso das drogas em desvio de seu uso habitual, como por exemplo o uso de cola, gasolina, benzina, éter, lóló, entre outras substâncias químicas.
Os usuários podem ser classificados em: experimentador, usuário ocasional, habitual e dependente.
Motivos associados ao uso
Os motivos que normalmente levam alguém a provar ou a usar ocasionalmente drogas incluem:
- Recreação;
- Problemas pessoais e sociais;
- Influência de amigos, traficantes assim como da sociedade e publicidade de fabricantes de drogas lícitas;
- Sensação imediata de prazer que produzem;
- A facilidade de acesso e obtenção;
- Desejo ou impressão de que elas podem resolver todos os problemas, ou aliviar as ansiedades;
- Fuga;
- Estimular;
- Acalmar;
- Ficar acordado ou dormir profundamente;
- Emagrecer ou engordar;
- Esquecer ou memorizar;
- Fugir ou enfrentar;
- Inebriar;
- Inspirar;
- Fortalecer;
- Aliviar dores, tensões, angústias, depressões;
- Aguentar situações difíceis, privações e carências;
- Encontrar novas sensações, novas satisfações;
- Força do hábito;
- Ritual;
- Autoconhecimento, principalmente pelos psiconautas.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Alcool
O alcoolismo é o conjunto de processos relacionados com o consumo excessivo e prolongado do álcool, ou seja, é o vício de ingestão excessiva de bebidas alcoólicas.
Existem várias variantes do alcoolismo:
dependência, abstinência, abuso e intoxicação por álcool (embriaguez).
Aspectos gerais
O alcoolismo possui um forte poder de influência social e os alcoólicos tendem a evitar este estigma. Esta defesa natural para a preservação da auto-estima acaba por proporcionar atrasos na intervenção terapêutica. Para iniciar o tratamento é necessário que o alcoólico mantenha a sua auto-estima mas sem negar a sua condição de alcoólico.
As manifestações que comprovam que alguém é alcoólico podem começar com vómitos, dores abdominais, diarreia, gastrites, aumento do tamanho do fígado, tornando-se frequentes pequenas contusões e outros tipos de ferimentos. Para além destas, acontecem geralmente esquecimentos e aumento da susceptibilidade a infecções.
Existem vários aspectos que podem induzir ao alcoolismo: para ficar desinibido sexualmente, para evitar a vida sexual, devido a transtornos de ansiedade, depressões, insónias, problemas no trabalho/família/outros, etc.
Tratamento do Alcoolismo
O Alcoolismo, hoje em dia, já pode ser tratado com a utilização de três substâncias eficazes na supressão do desejo do álcool que são a naltrexona, a acamprosato e a ondansetrona.
• Naltrexona: o objectivo desta substância é o bloqueio do prazer proporcionado pelo álcool, cortando o ciclo de reforço positivo que leva e mantém o alcoolismo. Os principais efeitos da naltrexona são o enjoo, o vómito, mas não são intensos ao ponto de impedir a continuação da sua ingestão.
• Acamprosato: esta substância além de inibir os efeitos da abstinência, inibe os efeitos do álcool, diminuindo as taxas de recaídas para os pacientes que interrompem o consumo do álcool. Esta substância também tem efeitos secundários, como a confusão mental leve, dificuldade de concentração, alterações das sensações nos membros inferiores, dores musculares e vertigens.
• Ondansetrona: há poucos estudos sobre a eficácia desta substância no alcoolismo, mas sabe-se que a sua utilização recai sobre os pacientes alcoólicos à pouco tempo. Inibe o reforço positivo, ou seja, inibe o prazer que álcool proporciona.
Problemas causados pelo Alcoolismo
O consumo excessivo e prolongado do álcool provoca diversos efeitos sobre o organismo humano:
• Tubo digestivo e estômago: irritação da mucosa gástrica, o que pode provocar inflamação e ulceração e também diminui as secreções, ou seja, inibe a transformação dos alimentos.
• Fígado: neste órgão ocorre um processo conhecido como a cirrose alcoólica em que as células do fígado vão desaparecendo.
• Sistema Nervoso Central: o álcool perturba o funcionamento normal do sistema nervoso central. Num primeiro estado, a pessoa após ter bebido, parece ter um comportamento normal, mas a rapidez e a precisão dos reflexos estão já um pouco menores do que o normal. Num segundo estado, ocorre a alteração dos centros inibidores, em que a pessoa experimenta uma sensação de bem-estar, de euforia, de excitação, havendo um descontrolo na fala, no andar, na audição e na visão. Num terceiro estado, acentuam-se os sintomas, havendo uma imprecisão de movimentos. Num quarto estado, podem ocorrer alucinações, excitação motora desordenada, perda da sensibilidade, perda da consciência e pode em alguns casos levar a violência.
• Os alcoólicos tornam-se mais susceptíveis a infecções
• Afecta o desejo sexual e pode levar à impotência
• Nas mulheres, leva à diminuição da menstruação, infertilidade e afecta certas características sexuais femininas
• Nos homens, pode ocorrer a diminuição das hormonas masculinas e ocorrer o atrofiamento das células produtoras de testosterona.
Quais são os motivos que levam alguém a consumir bebidas alcoólicas?
O alcoolismo é uma doença que pode prejudicar a pessoa que o consome e não só, pois muitas vezes pode originar comportamentos violentos.
Estes comportamentos violentos muitas vezes são originados por frustrações e tensões, que com o consumo excessivo de álcool vêm ao de cima.
Existem diversos motivos para que uma pessoa consuma álcool, como:
- Porque o alcoólico tem necessidade de álcool para aceitar a realidade
- Porque tem tendência a fugir às responsabilidades
- Sofre de angústia, é agressivo resiste mal às frustrações e às tensões
- Porque nele o nível de consciência tende a levá-lo a uma conduta impulsiva
- Negligência perante a família- Frequentes perdas de emprego
- Problemas financeiros
- Agressividade perante a sociedade
- Dificuldade em colaborar
Como se define o consumo de álcool?
Perceba as diferenças entre o consumo e a dependência do álcool. A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica os consumos de álcool em:
- Consumo de risco;
- Consumo nocivo;
- Dependência.
- Consumo de risco - é um padrão de consumo que pode vir a implicar dano físico ou mental se esse consumo persistir.
- Consumo nocivo - é um padrão de consumo que causa danos à saúde, quer físicos quer mentais. Todavia não satisfaz os critérios de dependência.
- Dependência - é um padrão de consumo constituído por um conjunto de aspectos clínicos e comportamentais que podem desenvolver-se após repetido uso de álcool, desejo intenso de consumir bebidas alcoólicas, descontrolo sobre o seu uso, continuação dos consumos apesar das consequências, uma grande importância dada aos consumos em desfavor de outras actividades e obrigações, aumento da tolerância ao álcool (necessidade de quantidades crescentes da substância para atingir o efeito desejado ou uma diminuição acentuada do efeito com a utilização da mesma quantidade) e sintomas de privação quando o consumo é descontinuado.
Quais as consequências destes tipos de consumos?
O consumo de álcool contribui mais do que qualquer outro factor de risco para a ocorrência de acidentes domésticos, laborais e de condução, violência, abusos e negligência infantil, conflitos familiares, incapacidade prematura e morte. Relaciona-se com o surgimento e/ou desenvolvimento de numerosos problemas ou patologias agudas e crónicas de carácter físico, psicológico e social, constituindo, por isso, um importante problema de saúde pública.
Os hábitos de consumo diferem sensivelmente entre homens e mulheres, mas os homens consomem mais. No entanto, a idade de início do consumo é cada vez mais precoce e assiste-se ao aumento do consumo nos jovens e nas mulheres.
Muitos factores contribuem para o desenvolvimento dos problemas relacionados com o álcool como sejam o desconhecimento dos limites aceitáveis quando se consome e dos riscos associados ao consumo excessivo.
Um dos benefícios de ser feita a detecção precoce é o facto de os indivíduos que não são dependentes do álcool poderem parar ou reduzir os seus consumos de álcool com adequada intervenção, a qual deverá ser feita pelo seu médico assistente.
Verdade ou mentira?
O álcool não aquece – o álcool faz com que o sangue se desloque do interior do organismo para a superfície da pele, provocando sensação de calor. Mas este movimento do sangue provoca uma perda de calor interno, já que o sangue se encontra a uma temperatura que ronda os 37º e que é quase sempre superior à temperatura ambiente. Quando o sangue regressa ao coração há necessidade de o organismo despender energia no restabelecimento da sua temperatura.
O álcool não mata a sede – a sensação de sede significa necessidade de água no organismo. As bebidas alcoólicas não satisfazem esta falta, provocando, ainda, a perda através da urina, da água que existe no organismo, o que vai aumentar a carência de água, e, portanto a sede.
O álcool não dá força – o álcool tem um efeito estimulante e anestesiante, que disfarça o cansaço provocado pelo trabalho físico ou intelectual intenso, dando a ilusão de voltarem as forças. Mas depois o cansaço é a dobrar, porque o organismo vai gastar ainda mais energias para "queimar" o álcool no fígado.
O álcool não ajuda a digestão e não abre o apetite – o álcool faz com que os movimentos do estômago sejam muito mais rápidos e os alimentos passem precocemente para o intestino sem estarem devidamente digeridos, dando a sensação de estômago vazio. O resultado é a falta de apetite e o aparecimento de gastrites e de úlceras.
O álcool não é um alimento – o álcool não tem valor nutritivo porque produz calorias inúteis para os músculos e não serve para o funcionamento das células. Contrariamente aos verdadeiros alimentos, ele não ajuda na edificação, construção e reconstrução do organismo.
O álcool não é um medicamento – é exactamente o contrário porque provoca apenas excitação e anestesia passageiras que podem esconder, durante algum tempo, dores ou sensação de mal-estar, acabando por ter consequências ainda mais graves.
O álcool não facilita as relações sociais – o álcool em quantidades moderadas tem um efeito desinibidor que parece facilitar a convivência. Mas trata-se de uma ilusão, porque nem sempre é possível controlar os consumos nesse ponto e porque a relação com os outros se torna pouco profunda e artificial.
Mas não deve beber rigorosamente nada:
Se estiver grávida ou a amamentar;
Se conduzir ou trabalhar com uma máquina;
Se tomar medicamentos;
Em situação de doença;
Em situação de dependência alcoólica;
Se tiver menos de 18 anos de idade.
As mulheres grávidas não devem ingerir bebidas alcoólicas porque o álcool será absorvido pelo organismo do bebé através do sistema circulatório, o que, na prática, significa que o bebé absorve o que a mãe bebe. Se a mulher grávida beber muito ou beber frequentemente, o bebé em gestação está permanentemente sob a influência do álcool. O mesmo acontece com as mulheres que amamentam.